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Namíbia com crianças em 9 dias, self-drive camping

Semana do saco cheio, período bom para uma visita a Namíbia, desde que sejamos super eficientes como fomos em nossa viagem.


Usamos e abusamos das informações dos blogs Felipe o pequeno viajante e o Melhores Destinos que nos trouxeram muita informação, e o site local da NWR que gere o camping de vários parques da Namíbia. Basicamente pegamos o roteiro do Felipe e compactamos em 9 dias. Foi puxado, foi intenso, rodamos aproximadamente 500km por dia, mas conseguimos não deixar de fora nenhum ponto turístico importante da Namíbia e aproveitamos bem as belezas do país. Talvez nos faltou tempo para umas caminhadas, um banho de piscina no calorzão do meio dia na Namíbia, mas tivemos uma boa experiência de tudo. Vamos aos detalhes



O Vôo pela TAAG

Sem frescura, espaçoso, mas as mutimidias não funcionanavam. Comida boa, mas atrasos e cancelamento na volta. Conseguimos comprar as passagens com mais desconto pelo site MyTrip que pelo site da própria companhia. Pagamos à vista e com PIX, mas direto com a TAAG nem daria para parcelar no cartão, então valeu a pena. Os horários dos vôos perfeitos para maximizar o aproveitamento da semana. Saimos sexta-feira às 18:15, escala de 5h em Luanda no sábado, chegando em Windhoek às 14:35. O Retorno era as 15h de Windhoek e chegariamos as 3h da madrugada de segunda, se o vôo Luanda-São Paulo não tivesse sido cancelado, ainda assim nos valeu um stop over para uma rápida visita a Luanda.


O Roteiro intenso


O Dia 9 foir para retornar a Windhoek e pegar nosso avião para Luanda e depois São Paulo. O vôo para SP foi cancelado então pernoitamos em Luanda, Angola e voamos para São Paulo na manhã seguinte.



A - Windhoek (Dia 1)


Chegamos em Windhoek pontualmente as 14h35. O aeroporto é bem pequeno e desembarque agilizado. Ressaltamos aqui a necessidade de se ter em mãos a Certidão de Nascimento das crianças, sim foi pedido, e com muita grosseria por parte da senhora imigrations da Namibia.


Aliás, tentando entender porquê as mulheres africanas, sem querer generalizar, mas precisamente as Angolanas e Namibianas são tão grosseiras...nos tratavam sempre com muita impaciência e agressividade enquanto os homens sempre amáveis e cordiais....será que por causa de ainda ser necessário "brigar" pelo espaço feminino? Enfim....


Mas voltando à certidão, a digital que a mamãe tinha no celular resolveu. Burocracia inexplicável.


Primeira dica, não opte por transfers do aeroporto ao centro e negocie bem seu taxi, ainda assim o melhor é o usar o aplicativo YANGO (o Uber deles) sai ainda bem mais barato.



Pegamos um flat super bem localizado no centro de Windhoek, de frente ao Hilton, simplesmente perfeito, o Home away from Home. E após um rápido rolê pelo centrinho de Windhoek que já se preparava para dormir as 5 da tarde de um sábado. O comércio na Namíbia fecha cedo e logo as ruas ficam vazias, até mesmo aos sábados, apenas locais específicos encontrará badalação. Em Windhoek por exemplo acontecia um animado Summer Jazz Festival. A noite fomos jantar na badalada Joe's beerhouse (é bom reservar).


B - Etosha Park (Dia 2)


Papai e mamãe acordaram cedinho para organizar o aluguel do nosso carro que também seria nossa casa nas próximas 8 noites e já foram ao mercado e encheram o carro de suprimentos. (Importante, toda carne vermelha que você levar para Etosha, você deverá consumir lá, ao sair do parque rumo ao sul, eles alegam ser zona de controle e confiscaram toda nossa carne, foi triste e revoltante. Portanto dimensione bem precisamente o churrasco que fará em Etosha)


Alugamos o carro pela No-Limit 4x4 com todo o equipamento de camping incluso. Uma experiência de aventura muito praticada na Namíbia, muitas empresas oferecem este serviço "Self-drive Camping". Abordamos praticamente todas as companhias desta lista, que nos foi recomendada, já que boa parte das agências já estavam cheias. Fizemos um blog em separado e em inglês para deixar claro os problemas que enfrentamos com esta agência e que parecem ser comum com outras agências, importante você avaliar e questionar os pontos que listamos aqui.

Já estava tudo pronto quando nos acordaram para partir de Windhoek rumo a Etosha, teríamos que chegar ao acampamento de Halali no meio do parque antes do por-do-sol e deveriamos poder aproveitar o caminho e o safari até lá, portanto quanto mais cedo partir melhor.


Em nosso primeiro dia de estrada descobrimos que dirigir pela Namíbia é bem tranquilo, as estradas são ótimas, longas e longas retas que dá vontade de passar o limite de 120km/h mas eles são super rigorosos nesse controle então ficamos ali no limite. Até a entrada do parque era asfaltado e bem tranquilo. Chegamos lá em Otjkandero por volta das 14h, pagamos as entradas, pegamos um mapinha e compramos um checklist de animais que foi o grande desafio da Betina, ela se divertiu marcando todos os bichos que conseguia ver, o mais difícil foi identificar as aves, com tanta variedade.


O interessante de fazer um self-drive safari, isto é, um safari por conta própria é que somos nós sozinhos que temos que explorar as melhores rotas para encontrar os animais. Em Etosha, por ser a estação seca, os animais ficam geralmente em torno das fontes de água (waterholes) e sabemos que é mais fácil ve-los nas primeiras e últimas horas do dia, quando o sol está mais fraco e eles ficam mais ativos, sem contar que é a melhor hora do dia para as fotos.


Como chegamos no começo da tarde, o sol estava forte e fazia muito calor, sabíamos que seria mais difícil encontrar os animais e teríamos que já conduzir com poucas paradas para chegar ao camping de Halali antes do por-do-sol quando os portões se fecham. Ainda assim, conseguimos ver uma boa variedade de bichos entre girafas, elefantes, zebras, um rinoceronte branco a distância, leoas (infelizmente não conseguimos ver leões em nossa passagem pelo Etosha) e muitos springboks, o veadinho bem comum por lá.



Chegamos ao acampamento Halali correndo para o pôr-do-sol e infelizmente nos atrasamos para a grande atração do dia ver o pôr-do-sol do waterhole de Halali, que é um espetáculo a parte. Enfim, conseguimos presenciar o entardecer, um momento lindo e mágico, um plateia acompanhava a algazarra das aves com elefantes e zebras bebendo água enquanto as cores mudavam no horizonte.


Chegou a hora de montar acampamento e preparar o jantar e foi tudo muito fácil e divertido, adoramos a experiência. A dormida foi super confortável, os colchões e lençóis eram ótimos e dormimos ouvindo alguns barulhos eventuais de animais, mas tudo bem, o camping é uma área cercada e digamos assim, protegida.


C - Otjikandero Himba Orphan Village (Kamanjab) (Dia 3)


Acordamos cedinho, ainda estava escuro, mas precisávamos adiantar o desmonte do acampamento para já estar no portão em sua abertura, no nascer do sol, e aproveitar as melhores horas do dia para o safari. A vantagem (ou desvantagem) de ter a barraca no topo do carro é que toda manhã tínhamos que desmontá-la, então não havia vantagem, nem necessidade de pernoitar mais de uma noite no mesmo lugar. As barracas eram super fáceis de montar e desmontar, ao fim o que dava mais trabalho era reorganizar toda a infra de cozinha e cadeiras e mesas de volta no carro, mas pegamos o jeito rapidinho.


Presenciamos o nascer do sol fazendo nosso safari pela região de Halali, mas infelizmente não demos sorte rodamos uma boa parte destas horas sem ver nada, apenas uma família de elefantes com uns pequeninos e um que até se estressou conosco e tivemos que nos mandar dali. Mas tivemos ao fim uma grande cena de um rinoceronte branco cruzando a pista em nossa frente, um jackal (raposa) Kudus, Gnus etc. mas foi no waterhole já chegando de volta ao portão de Otjkandero que presenciamos um show com elefantes enormes, emas, springboks e gnus.

Antes de sair do parque, demos uma paradinha no camping de Otjkandero, que é o mais concorrido de Etosha e não conseguimos vaga, o warehole lá também foi incrível, desta vez com muitas zebras e girafas.


Betina ficou muito triste de partir tão rápido de Etosha e terminar nosso safari, ela estava amando àquela experiência, mas precisávamos continuar nosso roteiro pela Namíbia, muita coisa para ver e o saldo do safari já tinha sido super positivo, faltaram apenas os leões, pois os leopardos e chitas sabíamos que seria mais difícil avistá-los.




Pegamos algumas horas de estrada até chegar a Himba Village, a tribo que iríamos visitar. Chegamos sem avisar, no meio da tarde, num dia super quente e percebemos que a comunidade estava escondida do sol, os fizemos sair de suas casas e se organizarem para nos receber. A visita é cobrada uma entrada e ao fim eles tentam vender seus artesanatos por precinhos bem salgados para morder mais um pedacinho do nosso dinheiro, eu e Betina compramos umas pulseirinhas legais. A visita durou por volta de uma hora e foi bem interessante saber mais sobre os costumes desta tribo.

Dali partimos para a cidade próxima de Kamanjab onde decidimos pernoitar. Ficamos no camping da Ann’s guesthouse, que estava vazio, só nós e nos divertimos em um camping super interessante, com um banheiro todo aberto sem tento e vista do céu estrelado. Mais uma noite bem dormida em nossas barracas suspensas.


D - Grosse Spitzkoppe (Dia 4)

Acordamos cedinho e depois de um delicioso café da manhã, pegamos estrada abandonando o asfalto e experimentando as boas estradas de cascalho da Namíbia, cujo limite de velocidade era 100km/h em longas retas.

Pretendíamos explorar as atrações da região de Damaraland, até desviamos a rota por quase 1h para chegar a Floresta Petrificada, patrimônio da Unesco, mas achamos o ingresso do parque super caro para um atrativo que não vimos tanto valor, dali retornamos e também não visitamos a Tribo Damara, as pinturas rupestres e outros atrativos da região. Retomamos a longa estrada para adiantar nossa chegada a Spitzkoppe. No caminho avistamos de longe a Brademberg Mountain, a montanha mais alta da Namibia que surge no meio de uma planície. Uma hora depois chegamos aos portões do parque, fizemos os acertos e fomos em busca do melhor campsite naquele lugar incrível.

O que fizemos bem no planejamento desta viagem foi garantir e reservar com antecedência os campings dentro dos parques. São mais caros e as vezes mais rústicos, mas é a melhor experiência, pernoitar ali no meio do visual, dentro da experiência completa, como foi em Etosha no Halali, aqui em Spitskoppe e faríamos também em Sossusvlei no Sesriem Camp. Tem que entrar em contato com o NWR e fazer a reserva pagando tudo 100% antecipado.

Aquele lugar era um espetáculo, parecia que estávamos em marte. Ali foi cenário do filme 2011 odisseia no espaço. Formações rochosas esquisitas em um cenário africano diferenciado, um camping super selvagem. O campsite apenas possuía um local para churrasco e um vaso tipo fossa. Banheiro mesmo só na entrada do parque. Foi o único camping literalmente selvagem que ficamos.



Aproveitamos o fim da tarde para explorar o parque, infelizmente o fizemos de carro mesmo, não teríamos tempo para caminhadas, o que seriam incríveis. Subimos um dos morros e depois corremos para o por-do-sol no arco, cartão postal do local, mas não tivemos por-do-sol, que pena.

Mais uma noite tranquila, cômoda e bem dormida, mas sem estrelas. Hoje o calor de quase 40 graus de Etosha foi amenizado por uma camada de nuvens, o céu até ficou cinzento ameaçando chuva, caíram alguns pingos mas não choveu.


E - Cape Cross (Dia 5)

Levantamos acampamento e partimos rumo ao litoral. Presenciamos um efeito climático superinteressante sair da secura e temperaturas altas do deserto e chegar a temperaturas muito baixas de até 10 graus no litoral, e nesta transição passamos por uma forte e densa neblina na estrada, parecia que estávamos mudando de dimensão.



Chegamos à Cape Cross Seal Reserve, para ver milhões de focas e sentir um cheiro horroroso, mas foi muito divertido. Para chegar lá tivemos que fazer um desvio de rota de pouco menos de uma hora para o norte, mas vale a pena. Na volta demos uma rápida parada para ver um dos naufrágios existentes na rota, o Zélia. Esta é a chamada costa do esqueleto, justo por isso, as águas rasas e traiçoeiras da costa fizeram muitos navios naufragarem.

Depois seguimos rota direto para Walvis Bay, para já adiantar a visita que seria amanhã, para hoje.


F - Swakopmund e Walvis Bay (Dia 5)


Em Walvis Bay existia uma gama de atrações a visitar e atividades turísticas, sendo a principal o passeio 4x4 pelas dunas do Sandwich Harbour, que parecia incrível, infelizmente não tínhamos tempo nem verba para o passeio que era ultra-caro, não fizemos.




Outras opções também variavam em passeios de caiaque para ver focas, flamingos, pinguins e pelicanos até vôo de balão e paraquedismo. Outra sugestão era subir uma das dunas famosas de Walvis bay a Duna 7 para o por do sol, mas estávamos todos meio preguiçosos para enfrentar àquela duna. Fomos dar um rolê pela cidade e avistar os flamingos que eram abundantes por aqui.

Compramos sandwiches no mercado e fizemos um rápido pic-nic nas dunas da estrada retornando para Swakopmund.



Em Swakopmund, uma cidade mais turística que Walvis Bay que é portuária, nos hospedamos em suítes charmosinhas e bem cêntricas e descansamos um pouco as barracas. Corremos para um rápido rolê pelo centrinho da cidade que já era bem pequenino, mas bem colorido, toda a arquitetura alemã característica. Visitamos o farol, o píer e logo chegou uma cerração que nos privou de um lindo por-do-dol no Atlântico e a temperatura caiu bem e a cidade toda se preparava para dormir e cedo. Alguns poucos restaurantes ficam abertos e recebem os turistas que perambulam como nós. E o bar animado da esquina, provavelmente cheio de turistas, quebrava a calmaria da cidade.

Namibia Nights Accommodation


G – Sossusvlei (Dia 6)

Partimos mais uma vez bem cedo para dar conta da longa estrada de hoje. Atravessamos mais uma vez a cortina da dimensão litoral deserto de volta ao calor e o céu azul. A primeira parada foi para ver os cânions XXX e dali logo chegamos ao Trópico de Capricórnio, parada especial para fotos. Que bacana estamos exatamente do outro lado do Atlântico. Mais um pouco de estrada e chegamos à Solitaire, aquele local pitoresco, bem agitado por turistas, carros abandonados cenário para boas fotos e um suricato. Ah também a famosa apple pie, que chega a formar fila. Muito bacana aquilo ali no meio do deserto. Aqui tivemos o nosso primeiro pneu furado, mas um borracheiro fácil para resolver, que bom.



Chegamos em Sesriem, a entrada do parque, no começo da tarde. Mais uma vez optamos por acampar dentro do parque que nos dava a possibilidade de ficar um pouco mais em Sossusvlei para o por do sol. Sossusvlei ainda fica XX km de estrada asfaltada de Sesriem. Fizemos nosso check-in e nos informamos direitinho e decidimos visitar Sossusvlei e DEadvlei nesta mesma tarde e aproveitar o por do sol em uma das dunas por lá. O sol estava bem quente, decidimos visitar o cânion, em vez de aproveitar a piscina do camping. Uma caminhada rápida no cânion e alguns babuínos bem pilantras.



Tomamos a estrada para Sossusvlei uma rota super cênica. Os últimos km para chegar a deadvlei vem o areal pesado. Ficamos bem na dúvida se enfrentaríamos ou não, já que não estamos muito acostumados com condução 4x4 em areia. Conversamos com várias pessoas pelo caminho que nos recomendaram enfrentar sim, reduzir a pressão dos pneus e dirigir devagar e sempre. Senão tem o trator que leva o pessoal, creio que a um custo extra. E ao fim atolamos! Atolamos porque justo na parte bem pesada demos o azar de ter um carro vindo do outro lado e um super lerdo na nossa frente que nos forçou a parar no meio do areal e ai atolamos. Mas já havia um carro atolado perto, com um guia e alguns turistas ajudando a empurrar, logo desatolaram o carro e vieram ajudar a gente. O guia assumiu o volante e também rapidinho desatolou o nosso, aí aprendemos as manhas das diferentes marchas da tração. Que bom!

Seguimos então para visitar Deadvlei, uma caminhada rápida, menos de 30min para chegar naquele cenário icônico da Namíbia, que lugar mágico, que luz. Papai e mamãe ainda foram além subir as dunas a volta. Tem o Big Daddy que é a maior duna, mas por falta de tempo não deu para chegar lá, ainda assim, subir uma delas já dá uma bela vista do vale.

E para fechar com chave de ouro, subimos a duna 45 para um maravilhoso por do sol. Tudo com tempo cronometrado pois teríamos que passar o 2º portão antes das 20h. Isso para nós que estávamos acampados dentro do parque, quem ficar fora, tem que sair no 1º portão antes do por do sol.

 



Já chegamos ao camping a noite e demorou um pouquinho para nos achar por lá, mas deu tudo certo. Mais uma noite de céu estrelado e bichinhos a nossa volta.


H - Luderitz e Kolmmanskop (Dia 7 e 8)


Acordamos para ver o amanhecer e o nascer do sol ali mesmo, já que a preguiça não nos fez levantar para subir mais uma duna para o nascer do sol, e a mamãe fica indignada. Mas fomos presenteadas por um lindo amanhecer, uma família de kudus passeando por ali, provavelmente os mesmos que nos visitaram a noite e deixaram suas pegadas, e lindos passarinhos que fizeram uma incrível algazarra ao nascer do sol. Havia um ninho gigante em nossas cabeças.

Mais uma longa estrada para chegar novamente ao litoral, mas com muito visual. No caminho uma parada rápida para ver os cavalos selvagens de Goreb. Chegamos em Luderitz direto para o almoço em um restaurante português, cuja longa conversa com o proprietário português nos fez saber de muitas particularidades e histórias sobre a Namíbia. Dali, percorremos a pé o pequenito centrinho de Luderitz e suas casas coloridas de arquitetura alemã. Não conseguimos visitar a igreja e ver seus lindos vitrais por limitação nos horários de visita. De carro fomos até a Shark island para um visual completo da baía e encontramos a placa do Amyr Klink, que partiu dali para cruzar o Atlântico em seu barco a remo, em solitário.



Ludertitz possui alguma lista de atividades turísticas e passeios pela península mas não conseguimos fazer nada, ficamos no básico mesmo. Ver o por-do-sol no Atlântico já foi um grande atrativo, ai a noite cai e mesmo para uma noite de sexta-feira, a cidade fica deserta.

No dia seguinte, despertamos cedinho e fomos os segundos a chegar em Kolmanskop, que ainda estava com os portões fechados. Uma visita incrível e instigante a nossa curiosidade. Como uma cidade se torna fantasma? Porque? O que aconteceu ali? Muita história da exploração do ouro pelos alemães e as confusões que ali aconteceram, até o ouro acabar e todos partirem e deixar a cidade vazia que ao fim foi ocupada pela areia. A mamãe, e muitos outros fotógrafos, encantada com as fotos e luz daquele lugar. A visita a Kolmanskop só acontece das 8h as 13h, importante saber para planejar direitinho.

Queríamos ter tido para aproveitar aquilo ali por completo, com guia para ouvir as histórias, mas não deu. Tinhamos que adiantar o passo para conseguir ainda visitar o Fish River Canion.


I - Fish River Canyon (Dia 8)


Fizemos um desvio de rota de 1h e meia para chegar até o Fish River Canyon e em meia hora conseguimos vislumbra aquele também importante atrativo turístico da Namíbia. O segundo maior cânion do mundo, sendo o primeiro o Grand Canyon nos EUA, e o maior do hemisfério sul. De volta a rota, havíamos que chegar em nosso camping antes do por do sol.




J - Quiver tree Forest (Keetmanshoop) (Dia 8)

E o Quiver Tree Forest and Camping seria nosso último atrativo da Namíbia. Chegamos em tempo para o por-do -sol mas com um pneu furado, que sobrou para o papai resolver, pois a mamãe não perderia aquela sessão de fotos maravilhosas naquela folresta de Quiver trees na golden hour, por do sol e entardecer, simplesmente lindo e depois um sol estrelado maravilhoso. E ainda conseguimos ver umas cheetahs que vivem ali domesticadas.



Veja o desdobrar da questão dos pneu furado nest post, que gerou dor de cabeça com a empresa do aluguel do carro.

Este foi um camping com ótima infra-estrutura, mas o mais caro de todos.

 

Luanda Angola (Dia 9)

Nosso último dia, acordamos bem cedo e pegamos 5h de estrada desde Ketmashop até Windhoek, devolver o carro e partir para o aeroporto. Vôo de Windhoek para Luanda atrasado 2h, ficamos umas boas 5h no pequenino aeroporto de Windhoek.

Em Luanda, Angola, fomos informados que o nosso vôo para São Paulo havia sido cancelado. Ao fim foi legal, pois tivemos a oportunidade de uma rápida visita em Luanda pela manhã, antes de retornar ao aeroporto, e nem precisamos de visto.

*fomos informadas por algumas Angolanas que trabalham com turismo que recentemente o governo Angolano cancelou o pedido de visto para brasileiros turistas.

 




Indíce de hospedagens:


A - Windhoek (Dia 1) - Homeaway from Home no Booking

B - Etosha Park (Dia 2) - Halali Campsite (NWR)

C - Otjikandero Himba Orphan Village (Kamanjab) (Dia 3) - Ann's Lodge & Camping Kamanjab no Booking

D - Grosse Spitzkoppe (Dia 4) - Spitzkoppe Community Campsite

E - Cape Cross

F - Swakopmund e Walvis Bay (Dia 5) - Namibia Nights @ Cordes no Booking

G - Sossusvlei (Dia 6) - Sesriem Campsite

H - Luderitz e Kolmmanskop (Dia 7) - Villelodge Accommodation no Booking

I - Fish River Canyon 

J - Quiver tree Forest (Keetmanshoop) (Dia 8) - Quiver Tree Forest Rest Camp



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